Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 36
Filter
1.
J. Phys. Educ. (Maringá) ; 28: e2860, 2017.
Article in English | LILACS | ID: biblio-954453

ABSTRACT

ABSTRACT The relationship between metabolic acidosis and athletic performance has been investigated over the years through manipulation of the blood and muscle pH. Among the pH manipulation manners, the ammonium chloride (NH4Cl) is the most widely used chemical component when is intentioned to induce a blood acidosis status prior to exercise. However, there is a lack of studies investigating the action of this substance on athletic performance as only two studies were performed in the last 15 years. Thus, it will be addressed in the present review the main aspects involved in NH4Cl ingestion, giving a focus to the action mechanisms of this substance, specifications about the used dose and their effects on athletic performance.


RESUMO A relação entre a acidose metabólica e o desempenho esportivo tem sido investigada ao longo dos anos através de manipulações do pH sanguíneo e muscular. Entre as formas de manipulação do pH, o cloreto de amônio (NH4Cl) é o componente químico mais utilizado quando se pretende induzir um estado de acidose sanguínea previamente ao exercício. Entretanto, investigações acerca da ação desse agente sobre o desempenho esportivo ainda podem ser consideradas escassas, quando foram realizados apenas dois estudos nos últimos 15 anos. Dessa forma, serão abordados na presente revisão os principais aspectos envolvidos na ingestão de NH4Cl, dando um enfoque aos mecanismos de ação dessa substância, especificações acerca do tipo de dose utilizada e seus efeitos sobre o desempenho esportivo.


Subject(s)
Acidosis , Athletic Performance , Ammonium Chloride
2.
Arq. bras. cardiol ; 106(2): 92-96, Feb. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: lil-775097

ABSTRACT

Abstract Background: Prolonged aerobic exercise, such as running a marathon, produces supraphysiological stress that can affect the athlete's homeostasis. Some degree of transient myocardial dysfunction ("cardiac fatigue") can be observed for several days after the race. Objective: To verify if there are changes in the cardiopulmonary capacity, and cardiac inotropy and lusitropy in amateur marathoners after running a marathon. Methods: The sample comprised 6 male amateur runners. All of them underwent cardiopulmonary exercise testing (CPET) one week before the São Paulo Marathon, and 3 to 4 days after that race. They underwent echocardiography 24 hours prior to and immediately after the marathon. All subjects were instructed not to exercise, to maintain their regular diet, ingest the same usual amount of liquids, and rest at least 8 hours a day in the period preceding the CPET. Results: The athletes completed the marathon in 221.5 (207; 250) minutes. In the post-marathon CPET, there was a significant reduction in peak oxygen consumption and peak oxygen pulse compared to the results obtained before the race (50.75 and 46.35 mL.kg-1 .min-1; 19.4 and 18.1 mL.btm, respectively). The echocardiography showed a significant reduction in the s' wave (inotropic marker), but no significant change in the E/e' ratio (lusitropic marker). Conclusions: In amateur runners, the marathon seems to promote changes in the cardiopulmonary capacity identified within 4 days after the race, with a reduction in the cardiac contractility. Such changes suggest that some degree of "cardiac fatigue" can occur.


Resumo Fundamento: O exercício aeróbico prolongado, como correr uma maratona, produz um estresse suprafisiológico que pode ter impacto na homeostase do atleta. Algum grau de disfunção miocárdica transitória ("fadiga cardíaca") pode ser observado ao longo de vários dias após a prova. Objetivos: Verificar se ocorrem alterações na capacidade cardiopulmonar, no inotropismo e no lusitropismo cardíaco de maratonistas amadores após a realização de uma maratona. Métodos: A amostra foi composta por 6 corredores amadores masculinos. Todos realizaram teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) uma semana antes da Maratona de São Paulo e 3 a 4 dias após a mesma. Realizaram ecocardiograma 24 horas antes e imediatamente após a prova. Todos foram orientados a não se exercitar, manter dieta regular, ingerir a mesma quantidade habitual de líquidos e descansar pelo menos 8 horas ao dia no período anterior ao TCPE. Resultados: Os atletas completaram a maratona em 221,5 (207; 250) minutos. No TCPE pós-maratona, ocorreu redução significativa no consumo de oxigênio e no pulso de oxigênio de pico em relação àqueles obtidos antes da prova (50,75 e 46,35 ml.kg-1.min-1; 19,4 e 18,1 ml.btm, respectivamente). Ao ecocardiograma, encontramos redução significativa na onda s' (marcador do inotropismo). A relação E/e' não apresentou alteração significativa após a maratona (marcador do lusitropismo). Conclusões: Em atletas amadores, a maratona parece promover alterações na capacidade cardiopulmonar identificadas pelo menos em até 4 dias após a prova, com redução na contratilidade e, portanto, no inotropismo cardíaco. Tais modificações sugerem que algum grau de "fadiga cardíaca" possa ocorrer.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Middle Aged , Heart/physiology , Muscle Fatigue/physiology , Oxygen Consumption/physiology , Running/physiology , Echocardiography , Exercise Test , Myocardial Contraction/physiology , Reference Values , Statistics, Nonparametric , Time Factors , Ventricular Function
3.
Rev. educ. fis ; 26(3): 443-449, jul.-set. 2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-767210

ABSTRACT

RESUMO A escolha do pacing é determinante para o sucesso esportivo, mas a análise de pequenas alterações no pacing necessita de mais estudos. O objetivo deste estudo foi determinar parâmetros na curva de desempenho em contrarrelógio de ciclismo para investigar variações dopacing e sua reprodutibilidade. A análise por trechos da prova também foi realizada. 19 ciclistas amadores realizaram dois testes de 4-km, no qual foram analisados parâmetros nas curvas de desempenho individuais e a potência média dos trechos da prova. O tempo e a potência média foram similares entre os testes. Não houve diferença entre os parâmetros observados na curva de desempenho comparando o teste 1 e 2, mas estes mostraram alto valor de erro típico da medida. A análise por trechos da prova foi mais consistente, sendo uma opção para analisar o pacing. Apesar de um desempenho consistente no contrarrelógio de 4-km, os parâmetros determinados apresentaram grande variação intraindividual.


ABSTRACT The selection of pacing is determinant for the sport success, but the analysis of modest variations in pacing requires further studies. The purpose of this study was to determine parameters in the performance curve on cycling time trial to investigate pacing variations and reproducibility. The test sections analysis was also performed. 19 amateur cyclists performed two tests of 4-km, in which parameters were analyzed in the individual performance curves and the average power of the test sections. The time and the average power were similar between tests. There was no difference between the parameters observed in the performance curve comparing the test 1 and 2, but these showed a high value of typical error. The test portions analysis was more consistent, with an alternative to analyze pacing. Despite consistent performance in time trial 4-km, the parameters determined varied widely between individuals.

4.
Rev. bras. med. esporte ; 21(3): 182-186, May-Jun/2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-752064

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Apesar de a prática regular de exercício físico reduzir o risco de doença cardiovascular, estudos recentes têm documentado elevações em biomarcadores relacionados com danos cardíacos após exercícios prolongados em indivíduos aparentemente saudáveis. OBJETIVO: Investigar as alterações nos níveis de brain natriuretic peptide (BNP) e troponina T cardíaca (cTnT) em atletas amadores após uma maratona, assim como verificar as possíveis relações entre as alterações, antes e depois da prova, apresentada pelos dois biomarcadores e variáveis do teste cardiopulmonar. MÉTODOS: Estudamos 38 atletas do sexo masculino (40,9 ± 6,29 anos) antes e depois da Maratona Internacional de São Paulo, SP, Brasil. Foram realizadas coletas de sangue na veia antecubital para mensurar os biomarcadores cardíacos, cTnT e BNP 24h antes, imediatamente após e 24h após a maratona. Foi realizado teste cardiopulmonar máximo nas três semanas que antecederam a prova. RESULTADOS: Os valores de BNP e cTnT aumentaram imediatamente após a maratona (p<0,001) quando comparados com os valores basais. No terceiro momento (24h) os valores de troponina tiveram uma redução significativa caracterizando um retorno aos valores basais. Não encontramos correlação entre idade e variáveis referentes a intensidade da maratona, porém encontramos correlação dos biomarcadores com o tempo de conclusão da maratona. CONCLUSÃO: Diferentes causas de liberação podem ser assumidas para cTnT e BNP e, neste caso, parecem não refletir dano miocárdico devido ao comportamento da curva destes marcadores, além de não haver relação entre a liberação dos dois biomarcadores. .


INTRODUCTION: Although the practice of physical exercises reduces the cardiovascular risk, recent studies have documented elevations in cardiac injury biomarkers after prolonged exercises in apparently healthy individuals. OBJECTIVE: We aimed to investigate the changes in brain natriuretic peptide (BNP) and cardiac troponin T (cTnT) levels after a marathon, and the correlation of these biomarkers and the variables of cardiopulmonary test. METHODS: We studied 38 male athletes (40.9 ± 6.29 years old) participants at the São Paulo International Marathon, SP, Brasil. Blood collections were performed to measure cTnT and BNP 24h before, immediately after and 24h after the marathon. Cardiopulmonary test was performed in the three weeks preceding the marathon. RESULTS: BNP and cTnT values increased significantly after the marathon (p<0.001). In the third moment (24h) the troponin values returned to the baseline values. We found no correlation between age and variables of the marathon, however, we did find a correlation between the biomarkers and time to complete the marathon. CONCLUSION: Various causes of release may be presumed for cTnT and BNP, however, they do not seem to reflect into myocardial injury, and there is no relationship between the releases of the two biomarkers. .


INTRODUCCIÓN: A pesar de que la práctica regular de ejercicio reduce el riesgo de enfermedad cardiovascular, estudios recientes han documentado elevaciones en biomarcadores relacionados con daños cardiacos después de ejercicios prolongados en individuos aparentemente saludables. OBJETIVO: Investigar las alteraciones en los niveles de BNP y troponina T cardiaca (cTnT) en atletas amateur después de maratón, así como verificar las posibles relaciones entre las alteraciones, antes y después de la prueba, presentada por dos biomarcadores y variables del test cardiopulmonar. MÉTODOS: Estudiamos 38 atletas del sexo masculino (40,9±6,29 años) antes y después de la Maratón Internacional de São Paulo, SP, Brasil. Fueron realizadas colectas de sangre en la vena antecubital para medir los biomarcadores cardiacos, cTnT y BNP, 24 horas antes, inmediatamente y 24 horas después de la Maratón. Fue realizado test cardiopulmonar máximo en las tres semanas que antecedieron a la maratón. RESULTADOS: Los valores de BNP y cTnT aumentaron inmediatamente después de la maratón (p<0,001) cuando comparados con los valores basales. En el tercer momento (24h) los valores de troponina tuvieron una reducción significativa caracterizando un retorno a los valores basales. No encontramos correlación entre edad y variables referentes a intensidad de la maratón, sin embargo encontramos correlación de los biomarcadores con el tiempo de conclusión de la maratón. CONCLUSIÓN: Diferentes causas de liberación pueden ser asumidas para cTnT y BNP y, en este caso, parecen no reflejar daño miocárdico debido al comportamiento de la curva de estos marcadores, además de no haber relación entre la liberación de los dos biomarcadores. .

5.
Motriz rev. educ. fís. (Impr.) ; 18(3): 526-532, jul.-set. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-653581

ABSTRACT

Esse trabalho comparou a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) de repouso antes e após 10 semanas de treinamento de força de grupos que usaram e não usaram a plataforma vibratória. Dezessete homens saudáveis foram divididos nos grupos treinamento de força convencional (TF) ou treinamento de força sobre a plataforma vibratória a frequência de 30 Hz (TF+V30). As mensurações do desempenho de força dinâmica máxima (1-RM) no exercício meio agachamento e da VFC de repouso foram feitas antes e após o programa de treinamento. Ambos os grupos tiveram aumento significante da força no período pós (de 15,1% no grupo TF e de 16,4% no grupo TF+V30), no entanto esse aumento se alterou na mesma magnitude para os dois grupos, não havendo diferença entre eles no desempenho de 1-RM nos períodos pré e pós-treinamento. Não foi observada diferença nas comparações entre os grupos e nas situações pré e pós-treinamento nas análises da VFC de repouso, no entanto a magnitude do effect size foi moderada (ES = 0,50-0,80) para algumas variáveis (intervalo R-R, desvio-padrão da média de todos os intervalos R-R - SDNN, raiz quadrada da média dos quadrados das diferenças entre os intervalos R-R sucessivos - RMSSD, componente de baixa frequência ajustada por meio de logarítmico - InLF e componente de alta frequência ajustada por meio de logarítmico - InHF) no grupo TF+V30 após o período de treinamento. Conclui-se que 10 semanas de treinamento de força com e sem a presença da vibração proporcionou aumento semelhante no desempenho de 1-RM em ambos os grupos e, embora o estímulo adicional da vibração tenha dado indícios de maior atividade vagal analisado por meio do ES, nenhum dos grupos apresentou alteração significante da VFC.


The current research compared resting heart rate variability (VFC) before and after 10 weeks of strength training in groups that used and did not use a vibration platform. Seventeen healthy men were divided into conventional strength training (TF) or strength training using a vibration platform with a frequency of 30 Hz (TF+V30) training groups. One repetition maximum load (1-RM) on half squat exercise and VFC measurements were determined pre- and post-training program. Both groups had improved 1-RM load after the program (15.1% in TF group and 16.4% in TF+V30 group), although this increase was changed in the same extent for the two groups and there was no difference in 1-RM load between groups pre- and post-training program. No significant difference was observed in resting VFC measurements between groups pre and post-training program, however the magnitude of the effect size was moderated (ES = 0.50-0.80) for some variables (R-R interval, standard deviation of all R-R interval - SDNN, RMSSD, log-transformed of low frequency - InLF, and log-transformed of high frequency - InHF) in TF+V30 group. It was concluded that 10 weeks of strength training program with or without the vibration platform provided similar increase in 1-RM load in both groups, and although some evidences in this study indicate that vibration can increase vagal activity analyzed by ES, in neither groups the strength training was able to change VFC significantly.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Autonomic Nervous System , Heart Rate/physiology , Muscle Strength , Vibration
6.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 26(2): 181-192, abr.-jun. 2012. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-640290

ABSTRACT

O objetivo do presente estudo foi investigar a contribuição dos parâmetros biomecânicos para o desempenho do salto vertical com contramovimento (SV) e SV precedido de corrida (SVcorrida) em 19 jogadoras da seleção brasileira adulta de basquetebol feminino (26,2 ± 4,7 anos; 1,81 ± 0,07 m; 75,6 ± 12,6 kg; 20,4 ± 6,0% de gordura). Foram considerados os picos de força passiva (PFPa) e propulsão (PFP), tempo para alcance dos picos de força passiva (TPFPa) e propulsão (TPFP), "load rate" (LR), taxa de desenvolvimento de força (TDF), tempo de fase excêntrica (Texc) e concêntrica (Tcon). A análise de componentes principais revelou que 50,86% da altura de SV foi explicada por PFPa, TPFPa, LR, Texc e TPFP, e que 43,28% de SVcorrida foi explicada por PFPa, TPFPa, LR, PFP. Esses resultados sugerem que parâmetros temporais parecem contribuir de maneira mais significativa para o desempenho de salto, porém diferentes tipos de salto podem demandar comportamentos distintos de parâmetros biomecânicos.


The aim of the study was to investigate the contribution of biomechanics parameters to counter-movement jump (CMJ) and CMJ preceded by run (CMJrun) in nineteen female basketball players from Brazilian National Team (26.2 ± 4.7 years; 1.81 ± 0.07 m; 75.6 ± 12.6 kg; 20.4 ± 6.0 % body fat). The parameters analyzed were passive (PaPF) and propulsion peak force (PPF), time to passive (TPaPF) and propulsion peak force (TPPF), load rate (LR), rate of force development (RFD), eccentric (Texc) and concentric phase duration (Texc). The principal component analysis showed that 50.86% of CMJ performance was explained by PaPF, TPaPF, LR, Texc and TPPF, and 43.28% of CMJrun was explained by PaPF, TPaPF, LR and PPF. These findings suggest that temporal parameters appear to have greater contribution to jump performance. Moreover, different types of jumps appear to induce distinct behavior of biomechanics parameters.


El objetivo de este estudio fue investigar la contribución de parámetros biomecánicos para el rendimiento de salto vertical con contra movimiento (SV) e SV precedido de carrera (SVcarrera) en diecinueve jugadoras de baloncesto de la selección brasileña femenina adultas (26,2 ± 4,7 años; 1,81 ± 0,07 m; 75,6 ± 12,6 kg; 20,4 ± 6,0% de grasa). Fueran considerados el pico de fuerza pasiva (PFPa) y propulsión (PFP), tiempo para llegar a picos de fuerza pasiva (TPFPa) y propulsión (TPFP), la tasa de carga (LR), tasa de desarrollo de fuerza (TDF), tiempo de la fase excéntrica (Texc) y concéntrica (Tcon). Las análisis de los componentes principales mostraron que 50,86% da la altura de SV fue explicada por PFPa, TPFPa, LR, Texc y TPFP, y que 43,28% de SVcarrera fue explicada por PFPa, TPFPa, LR, PFP. Los resultados sugieren parámetros temporales parecen contribuir más significativamente para rendimiento del salto pero, diferentes tipos del salto pueden demandar comportamientos distintos de los parámetros biomecánicos.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Athletic Performance , Basketball , Biomechanical Phenomena
7.
Rev. bras. med. esporte ; 17(5): 354-357, set.-out. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-611403

ABSTRACT

Este estudo examinou a influência da cinética on do consumo de oxigênio (O2) sobre a estratégia de corrida adotada durante uma corrida de 10km em corredores com diferentes níveis de desempenho. Vinte e um corredores (28,5 ± 5,3 anos; 172,6 ± 7,3cm; 66,3 ± 9,3kg) realizaram: 1) um teste com incrementos de 1,2km.h-1 a cada três min até a exaustão; 2) um teste de seis minutos de velocidade constante a 9km.h-1 para identificar a cinética do O2; e 3) uma simulação de prova de 10km. Os sujeitos foram divididos em moderada (MP) e baixa (BP) performance de acordo com o tempo gasto para completar a prova de 10km. A velocidade média (MP = 16,9 ± 0,8 vs. BP = 14,9 ± 1km.h-1) na prova de 10km diferenciou significativamente (p < 0,05) entre os grupos. Não foram encontradas diferenças (p > 0,05) entre os grupos em nenhum dos parâmetros cinéticos analisados. Entretanto, a amplitude de aumento do O2 (parâmetro A1) foi inversamente correlacionado com a velocidade média (r = -0,48, p < 0,05) e com as parciais de velocidade na prova (r entre -0,44 e -0,48, p < 0,05), exceto no último trecho (r = -0,19, p > 0,05). Em conclusão, a cinética do O2 parece não interferir na estratégia de corrida adotada em grupos de corredores com diferentes níveis de performance. Contudo, a correlação do parâmetro A1 com as parciais de velocidade sugere uma influência da economia de corrida sobre a estratégia adotada durante a prova de 10km.


This study examined the influence of the O2 kinetics on the running strategy adopted during a 10km running race in runners with different performance levels. Twenty-one runners (28.5 ± 5.3 years; 17.6 ± 7.3 cm; 66.3 ± 9.3 kg) performed 1) a test with increments of 1.2 km.h-1 every 3 min until exhaustion; 2) one 6-min test of constant velocity at 9 km.h-1 for determination of O2 kinetics and; 3) a 10 km time trial simulation. The subjects were divided into two groups, Moderated Performance (MP) and Low Perfomance (LP), based on the 10-km running performance. Mean velocity (MP= 16.9 ± 0.8 vs BP= 14.9 ± 1 km.h-1) on the 10km race was significantly different (p<0.05) between groups. There were no differences (p>0.05) between groups in any kinetics parameters analyzed. However, the O2 increase amplitude (A1 parameter) was inversely correlated with mean velocity (r= -0.48, p < 0.05) and with the partial velocities on time trial (r between -0.44 and -0.48, p < 0.05), except for the last session (r=-0.19, p > 0.05). In conclusion, the correlation of A1 parameter with the partial velocities suggests an influence of running economy on the strategy adopted during the 10 km time trial.


Subject(s)
Humans , Male , Athletic Performance , Oxygen Consumption , Physical Exertion , Pulmonary Gas Exchange
8.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 25(3): 547-555, jul.-set. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-602237

ABSTRACT

O Modelo de Equilíbrio Dinâmico (MED) assume a existência de uma intensidade máxima de exercício na qual seja possível observar um estado de equilíbrio fisiológico, o qual assegura o prolongamento do exercício. Até esta intensidade limite o exercício seria limitado pelos estoques de glicogênio muscular, mas acima desta, o acúmulo de metabólitos causaria a falha dos sistemas corporais e o término do exercício seria coincidente com o alcance de valores máximos em variáveis fisiológicas. Entretanto, o MED não se ajusta inteiramente aos resultados experimentais, pois estudos falharam em demonstrar um completo equilíbrio fisiológico em cargas iguais ou inferiores a esta intensidade limite. Adicionalmente, evidências mostram que nesta mesma faixa de intensidade, o término do exercício ocorre sem haver completa depleção nos estoques de glicogênio muscular. Inicialmente, o desalinhamento entre teoria e dados experimentais poderia ser devido, ao menos em parte, a um aspecto metodológico comum entre estudos anteriores: a ausência do término do exercício identificado na incapacidade da manutenção de uma potência mecânica requerida. A ausência do ponto de exaustão como critério do término do exercício pode ter gerado um artefato temporal nas medidas realizadas, não garantindo que cada medida temporal representasse a mesma fase de ajuste fisiológico ao exercício. Contudo estudos recentes do nosso grupo sugerem outra perspectiva para interpretação dos dados experimentais; a existência de equilíbrio fisiológico regulado pelos sistemas nervoso central e periférico, numa ampla faixa de intensidade de exercício.


The Dynamic Equilibrium Model (DEM) assumes the presence of a maximal exercise intensity at which a complete physiological steady state occurs, allowing the exercise to be prolonged. Up to this limit of intensity, the exercise would be limited by muscle glycogen storages, but above this the metabolic accumulation would lead to a bodily systems failure that would match with maximal values in physiological variables. However, the DEM does not agree with experimental results, because studies have failed to demonstrate a full physiological steady state during exercise at or below this limit of intensity. Additionally, evidences have shown that exercise terminates without complete muscle glycogen depletion within this intensity range. Initially, the disagreement between theory and experimental data could be due partially to a methodological aspect: the absence of exercise termination determined by the incapacity for maintaining a required power output. Such absence of an exhaustion point as criteria to establish the exercise termination could have caused a temporal artifact, not allowing that each temporal measure has indicated the same phase of physiological adjustment to the effort. Yet, recent findings of our group have suggested another perspective to interpret the experimental data; the existence of physiological steady state regulated by the central and peripheral nervous system within a broad exercise intensity range.


Subject(s)
Humans , Physical Exertion/physiology , Exercise/physiology , Muscle Fatigue/physiology , Homeostasis/physiology , Glycogen/physiology
9.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-549669

ABSTRACT

Os objetivos do estudo foram verificar se a potência mecânica estimada pela capacidade de trabalho físico, no limiar da frequência cardíaca (CTFLFC), correspondia à carga de trabalho equivalente ao máximo estado estável da frequência cardíaca (MEEFC) e analisar a influência da duração do exercício sobre o cálculo da CTFLFC. Sete sujeitos foram submetidos a um teste máximo e cinco testes em carga constante relativas ao segundo limiar metabólico (Lim2). A frequência cardíaca (FC) e a variabilidade da FC (VFC) foram estimadas por regressão linear e plotagem de Poincaré, respectivamente. Verificou-se diferença significativa entre a CTFLFC e o MEEFC, independente da intensidade empregada. Além disso, intensidades superiores a 50% do Lim2 não apresentaram estabilização da FC. No entanto, isso foi independente de controle autonômico cardiovascular, pois não havia diferença para SD1 ou SD1/SD2 em função da duração da tarefa. Em síntese, a CTFLFC não representa o MEEFC para adultos jovens fisicamente ativos. Adicionalmente, a ausência de estabilização da FC parece ser independente de mecanismos neurais.


The objectives of this study were to determine whether the power output measured by physical working capacity at threshold heart rate (PWCTHR) was equivalent to power output at the maximal steady state of heart rate (MSSHR), and to analyze the influence of exercise duration on the calculation of PWCTHR. Seven subjects were submitted to a maximal progressive test and five bouts at constant power relative to the second metabolic threshold (Lim2). Heart rate (HR) and HR variability were estimated by linear regression and Poincaré plotting, respectively. There was a significant difference between PWCTHR and MSSHR, irrespective of the intensity used. Additionally, intensities higher than 50% of Lim2 did not result in HR stabilization. However, the latter finding did not depend on cardiovascular autonomic control since there was no difference in SD1 or SD1/SD2 as a function of duration of the effort. Thus, PWCTHR does not represent MSSHR in physically active young adults. Furthermore, the lack of HR stabilization seems to be independent of neural mechanisms.

10.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 10(3): 308-312, 2008. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-489582

ABSTRACT

O foco desse trabalho é apresentar um ponto de vista diferenciado, referente ao inter relacionamento de metabolismo lipídico, intensidade/duração de exercício e gasto energético. A idéia central foi utilizar o segundo limiar de lactato como indicador da melhor relação entre gasto energético e tempo de exercício. A partir de dados levantados na literatura e das análises realizadas com estudos experimentais, foi demonstrado que o segundo limiar de lactato corresponde ao ponto de melhor relação entre a taxa de gasto energético e o tempo de esforço. Isso signifi ca que qualquer exercício de baixa intensidade, realizado abaixo do segundo limiar de lactato, precisaria de mais tempo para obter o mesmo gasto energético do que o realizado na intensidade do segundo limiar. Por outro lado, exercícios acima do segundo limiar de lactato apresentam maior taxa de gasto energético, mas devido ao menor tempo de sustentação do esforço, o gasto energéticototal é menor. Estas considerações têm importantes aplicações práticas no que se refere aos programas de treinamento para redução da massa de gordura corporal.


The goal of this study was to present a new perspective on the relationship between lipid metabolism and the intensity/duration of exercise and energy expenditure. The idea was to use the second lactate threshold as a markerof the best ratio between energy expenditure and duration of exercise. From the literature review and analyses of experimental data, it was demonstrated that the second lactate threshold mark is the point at which the best ratio occurs between substrate oxidation rate and duration of effort. This means that any low intensity exercise performed below the second lactate threshold will require more time to achieve the same energy expenditure as exercise performed at the second lactate threshold. On the other hand, exercise performed above the second lactate threshold has a higher substrate oxidation rate, but, due to the shorter time for which the effort can be sustained, the total energy expenditure is less. These considerations have important practical applications in training schedules for reducing body fat.

11.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 10(4): 354-359, 2008. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-492602

ABSTRACT

Os objetivos do presente estudo foram: a) Analisar o comportamento do VO2pico (absoluto e relativo), entre grupos etários diferentes, do sexo masculino; b) Comparar os valores do VO2pico (absoluto e relativo), entre nadadores (Nad) e escolares (Esc) para o mesmo grupo etário. Foram avaliados 71 sujeitos entre 7-17 anos de idade (35Nad e 36Esc), distribuídos em grupos etários de 7-10, 11-14 e 15-17 anos. Foram realizadas medidas antropométricas (Estatura, Massa Corporal e Somatória de Dobras Cutâneas) e metabólicas (VO2pico), utilizando o sistema de análise de gases VO2000® e uma esteira rolante Inbrasport ATL®, adotando o protocolo de Bruce adaptado. Análise estatística: ANOVA para medidas repetidas, seguidas pelo teste post hoc de Tukey (p<0,05). VO2pico absoluto: diferenças estatísticas significantes entre todos os grupos etários e entre Nad (0,99 + 0,20 e 1,27 + 0,21 L.min-1) e Esc (0,98 + 0,36 e 0,80 + 0,12 L.min-1). VO2pico relativo: diferenças estatísticas significantes entre Nad1 e Nad2 (10,88 + 0,09 e 0,75 + 0,47 ml.kg-1.min-1) e entre Esc1 e Esc3 (6,96 + 1,23 e 0,98 + 2,29 ml.kg-1.min-1), apesar de serem diferentes entre Nad e Esc. Os resultados indicaram aumento do VO2pico entre os grupos etários, fruto do desenvolvimento natural dos sujeitos, mas, sobretudo, do efeito do treinamento de natação. Apesar do comportamento dessa variável ser similar entre 11-14 e 15-17 anos para ambos os grupos, os valores entre Nad e Esc nesses períodos etários são diferentes, apresentando os maiores valores para os Nad.


The objectives of this study were: a) to analyze the behavior of VO2MAX (absolute and relative) of males of different age groups sex; b) to compare VO2MAX (absolute and relative), of swimmers (SWM) and schoolchildren (SCH) in the same age groups. Seventy-one boys aged 7-17 years were evaluated (35 SWM and 36 SCH) and distributed into the age groups 7-10, 11-14 and 15-17 years. Anthropometric measurements were taken (height, body mass and sum of skin folds) and the metabolic (VO2MAX) tests were carried out using VO2000® gas analysis and an Inbrasport ATL® treadmill, using a modified version of the Bruce protocol. Statistical analysis: ANOVA for repeated measures, followed by Tukey’s post hoc test (p<0.05). Absolute VO2MAX: there were statistically significant differences between all age groups and between SWM (0.99 + 0.20 and 1.27 + 0.21 L.min-1) and SCH (0.98 + 0.36 and 0.80 + 0.12 L.min-1). Relative VO2MAX: there were statistically significant differences between SWM1 and SWM2 (10.88 + 0.09 and 0.75 + 0.47 ml.kg-1.min-1) and between SCH1 and SCH3 (6.96 + 1.23 and 0.98 + 2.29 ml.kg-1.min-1), although SWM and SCH were different. The results indicate that VO2MAX increased as the subjects got older, which is the result of natural development. However, the effect of swimming training predominated. Although the behavior of the variable was similar for the 11-14 and 15-17 age groups, the figures for SWM and SCH are different at these ages, with the swimmers having higher VO2MAX.

12.
Rev. bras. med. esporte ; 13(6): 387-392, nov.-dez. 2007. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-487267

ABSTRACT

OBJETIVO: Comparar os resultados do cálculo da velocidade de limiar anaeróbio (Lan), correspondente a 4mM de lactato, obtidos em testes de 2 x 400m (V4-2), 4 x 400m (V4-4) e a velocidade crítica (VC) relacionando-as com a velocidade média determinada no teste de 30 min (VMT30) em nadadoras adolescentes. METODOLOGIA: Participaram deste estudo 20 nadadoras (14,36 ± 1,22 anos; 52,75 ± 5,32kg; 159,97 ± 11,26cm; 22,5 ± 4,73 por cento gordura corporal) de nível regional e estadual com pelo menos dois anos de treinamento sistemático. Testes realizados: Teste de 30 min (VMT30), Teste de duas distâncias (V4-2), Teste de quatro distâncias (V4-4) e Velocidade Crítica (VC). Análise estatística: o procedimento adotado para a comparação de todas as metodologias, duas a duas, foi a técnica de análise de regressão simples. RESULTADOS: As velocidades médias dos testes foram: VMT30: 1,12 ± 0,06m/s; V4-2: 1,14 ± 0,12m/s; V4-4: 1,12 ± 0,06m/s e a VC média: 1,14 ± 0,07m/s. Análise de regressão simples entre as metodologias duas a duas: V4-4 e V4-2 (r = 0,324), VC e V4-2 (r = 0,058), VMT30 e V4-2 (r = 0,595), VC e V4-4 (r = 0,807), VMT30 e V4-4 (r = 0,796) e VMT30 e VC (r = 0,677). As retas de regressão ajustadas apresentaram em relação à bissetriz os valores de p = 0,3060; 0,1716 e 0,0058. CONCLUSÕES: A determinação da VMT30 constitui-se em um bom instrumento para a prescrição de treinamento para as nadadoras estudadas, o que nem sempre ocorre com o modelo V4-2; a [La] de 4mM com quatro pontos e o cálculo do limiar de lactato através da técnica de efeitos aleatórios, mostrou-se viável para a determinação do Lan para as nadadoras, quando comparada com a VMT30; a VC e V4-4 apresentaram boa correlação assim como a VC e VMT30.


OBJECTIVE: To compare the results of the calculation of the anaerobic threshold velocity (AT), corresponding to 4 mM lactate, obtained in 2 x 400 m (V4-2), 4 x 400 m (V4-4) tests and critical velocity (CV) relating to the mean velocity determined in the 30 min test (VMT30) in female adolescent swimmers. METHODS: Twenty female swimmers (14.36 ± 1.22 years old; 52.75 ± 5.32 kg ; 159.97 ± 11.26 cm; percent body fat 22.5 ± 4.73),with city and state level with at least two years of sistematic training participated in this study. Performed tests: 30 min test (MVT30), two-distance test (V4-2), four-distance test (V4-4) and critical velocity (CV). Statistical analysis: the procedure adopted to compare all methodologies, two by two, was the single regression analysis technique. RESULTS: The mean velocities were: T30: 1.12 ± 0.06 m/s; V4-2: 1.14 ± 0.12 m/s; V4-4: 1.12 ± 0.06 m/s and CV mean = 1.14 ± 0.07 m/s. Single regression analysis between metodologies, two by two: V4-4 and V4-2 (r = 0.324); CVand V4-2 (r = 0,058); MVT30 and V4-2 (r = 0.595); CV and V4-4 (r = 0.807); MVT30 and V4-4 (r = 0,796) and MVT30 and CV (r = 0,77). The adjusted regression lines presented in relation to the bisectrix the values of p = 0.3060; 0.1716 and 0.0058. CONCLUSIONS: The VMT30 determination is a good instrument for training prescription for the female adolescent swimmers studied, unlike the V4-2 model. The 4mM [La] with four points and lactate threshold calculation using random effects technique was useful for the AT determination in female adolescent swimmers, when compared to the MVT30; the CV and V4-4 presented a good correlation as well as the CV and MVT30.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Anaerobic Threshold , Athletes , Lactic Acid/analysis , Predictive Value of Tests , Swimming
13.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 21(3): 205-218, jul.-set. 2007. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-514189

ABSTRACT

A proposta desse estudo foi descrever o comportamento cinético da freqüência cardíaca (FC) e como avariabilidade da FC (VFC) associa-se a esse fenômeno. Sete voluntários foram submetidos a um protocolode testes em cicloergômetro, para determinação da capacidade aeróbia (Lan) e da potência aeróbiamáxima. Em cinco visitas subseqüentes, os indivíduos desempenhavam 30 minutos de exercício físicoem carga constante, correspondendo a 25, 50, 75, 100 e 125% do Lan. As respostas cinéticas “on” e“off” cardíacas (FCON e FCOFF) foram analisadas por funções exponenciais. Utilizou-se a análise espectralpara descrever VFC. Para comparação dos coeficientes estimados pelas funções exponenciais, utilizouseANOVA com medidas repetidas, seguido pelo teste “pos-hoc” de Bonferroni. Adotou-se um nível designificância de 5% para todas as análises. A manifestação da fase cardiodinâmica foi observada nossegundos iniciais do esforço. O componente lento foi evidente para FCON em intensidades superiores aoLan75. O “drift” cardíaco também foi observado para intensidades a partir do Lan75. Inversamente, aFCOFF apresentou um comportamento monoexponencial, mesmo em elevados níveis de esforço. Houvediferença entre amplitude da FCOFF (Aoff) no Lan75, no Lan100, constante de tempo da FCOFF (Toff) noLan100 e no Lan125 comparado aos mesmos índices no Lan25 e Lan50. A atividade vagal diminuiu emfunção do exercício, mas elevou-se novamente após a interrupção do mesmo, enquanto a contribuiçãosimpática não apresentou associação com o esforço. A assimetria entre FCON e FCOFF refletem diferençasnas respostas hemodinâmicas e neurais envolvidas no controle cardíaco.


The aim of this study was to describe the heart rate kinetics (FC) and how the heart rate variability (VFC) wasassociated with this phenomenon. Seven subjects were submitted to a cycling protocol to determine theanaerobic threshold (Lan) and the maximal aerobic power. In five subsequent tests, the subjects performedthirty minutes of a steady state exercise, corresponding to 25, 50, 75, 100 e 125% of the anaerobic threshold,respectively. The cardiac kinetic responses on and off (FCON e FCOFF) were analyzed using exponential functions.The spectral analysis was used to describe the VFC. The parameters calculated with the exponential functionwere compared using an one - way repeated measures ANOVA, with pos hoc Bonferroni test. All the statisticalprocedures were considered significant at p < 0.05. The cardiodynamic phase was observed during the firstseconds of the effort for all the subjects. The slow component was observed in the FCON at the intensity abovethe Lan75. The cardiac drift was observed at an intensity of Lan75. Inversely, the FCOFF demonstrated a firstexponential function, independently of the level of the effort. There was a significant difference betweenamplitude of the FCOFF at Lan75, Lan100 and time constants of the FCOFF at Lan100 and Lan125 when comparedto the same indices at Lan25 and Lan50. The parasympathetic activity reduced in the beginning of theexercise, but increased after completion, while the sympathetic contribution did not demonstrate anyassociation with the effort. The asymmetry between FCON and FCOFF indicates differences between hemodynamicsand neural responses associated with the cardiac control.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Kinetocardiography , Exercise , Heart Rate
14.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-473031

ABSTRACT

Em modelos preditivos, há uma ausência de estudos que tenham associado variáveis máximas e submáximaspara a obtenção dos limiares de lactato. Desta maneira, o objetivo deste estudo foi verificar a possibilidade deestimativa do limiar de lactato, referente à concentração de lactato sangüíneo de 3,5 mmol.l-1 (LL3,5), a partir de variáveis máximas e submáximas obtidas em protocolo progressivo, em esteira rolante. Como variáveis preditoras, foram utilizadas a freqüência cardíaca (FC) referente à velocidade de 12 km.h-1 (FC12), a FC de pico (FCPICO), a velocidade correspondente à FC de 170 bpm (VEL170) e a velocidade de pico (VELPICO). Após executar protocoloprogressivo, com velocidade inicial entre 6,0 e 10,8 km.h-1, e incrementos de 1,2 km.h-1 a cada estágio de 3minutos 5, 46 atletas aeróbios foram divididos aleatoriamente em grupo de validação (n= 30) e grupo de validaçãocruzada (n= 16). A análise de regressão múltipla (método Enter) resultou na seguinte equação de predição (p<0,05): LL3,5 (km.h1)= -3,650 + (1,042 x VELPICO), com EPE de 1,2 km.h1 (7,7%) e R² de 0,74. Não houve diferenças significativas entre os valores de LL3,5 medido e predito no grupo de validação (r= 0,86), e no grupo de validação cruzada (r= 0,79). A adição de FC12, VEL170 ou FCPICO não melhorou significativamente a qualidade do modelo. A partir destes resultados, sugerimos que a VELPICO pode estimar satisfatoriamente a velocidade do LL3,5, sem a necessidade da utilização da FCPICO ou de outras variáveis submáximas...


In predictive models, there is a lack of studies that have associated maximal and submaximal variables toattain lactate threshold (LT). Therefore, the purpose of this paper was to investigate the possibility for predicting3.5 mmol.l-1 LT velocity (V3.5) using maximal and submaximal variables. The heart rate (HR) corresponding to 12km.h-1 velocity (HR12), the peak heart rate (HRPEAK), the velocity corresponding to HR of 170 bpm (V170) and the peak velocity (VPEAK) were the independent variables used. Forty-six runners underwent to progressive test with initial velocity between 6 and 10.8 km.h-1, and increments of 1.2 km.h-1 every three minutes. The subjects were randomly assigned to validation group (n= 30) or cross-validation group (n= 16). Multiple regression analysis (Enter selection) resulted in the following predictive equation (p< 0.05): V3.5 (km.h-1)= -3.650 + (1.042 x VPEAK), with SEE= 1.2 km.h-1 (7.7%) and R²= 0.74. There were no significant differences between measured and predicted V3.5 values in validation group (r= 0.86) or in cross-validation group (r= 0.79). Entering the variables HR12, HRPEAK or V170 did notincrease model accuracy. From these results, it is suggested that the use of VPEAK accurately predict 3.5 mmol.l-1 LT velocity...


Subject(s)
Humans , Male , Exercise Test , Heart Rate , Lactic Acid , Blood Physiological Phenomena
15.
Rev. bras. med. esporte ; 12(2): 99-102, mar.-abr. 2006. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-450178

ABSTRACT

A capacidade anaeróbia (CAn) é dada pelo somatório das capacidades alática e lática (CLa). Em cicloergômetro, tem sido utilizado teste de esforço máximo de 30 segundos (max30) para a aproximação da CAn (potência média e índice de fadiga). Atualmente, a CLa não é diretamente medida, necessitando de abordagens operacionalizáveis, como a medida de performance e a concentração sanguínea de lactato ([La]). Com corredores velocistas de alto nível, espera-se que, em esforço de maior duração, i.e. 60 segundos (max60), ocorra uma maior exigência da CLa e que, por validade ecológica, deve ser aplicado em pista. O objetivo do presente estudo foi comparar as variáveis derivadas de max30 e max60 em velocistas. Oito atletas de nível nacional e internacional (19-27 anos) foram submetidos aos testes de corrida max30 e max60, em pista sintética oficial e coleta de sangue arterializado do lóbulo da orelha, imediatamente, um, três, cinco, sete e meio e 10 minutos após o esforço. Para comparação entre max30 e max60 foi utilizado o teste t de Student e a correlação simples de Pearson para verificação da associação entre as variáveis. As concentrações de lactato foram significativamente maiores em max60 do que em max30 (20,9 ± 1,2 vs 18,2 ± 1,9mM, p < 0,05). Antagonicamente, as velocidades médias foram significativamente menores (7,9 ± 0,2 vs 9,1 ± 0,2m.s-1; respectivamente). Correlações significantes foram encontradas entre as velocidades em max30 e max60 (r = 0,92; p < 0,05); entretanto, o mesmo não aconteceu para o lactato (r = 0,62; p > 0,05). Pelas características destes atletas, que possuem grande tolerância às elevadas [La], variáveis derivadas de testes com duração/distância próximas aos 60s/500m parecem mais adequados como índices de CLa.


The anaerobic ability (AnA) is given by the sum of the alactic and lactic (AlA) ability. The cycloergonometer has been used at the maximal 30-second strength (max30) to the AnA approach (mean power and fatigue index). Presently, the AnA is not directly measured, and it is required an operational approaching, such as the measurement of the performance and the blood lactate concentration ([La]). In high-level velocity runners, it is expected that on long-endurance, that is, 60 seconds (max30) strength there would be a higher AnA demand, and aiming the ecological validity, it must be applied on the track. The purpose of this study was to make a comparison between the derived variables of the (max30) and (max60) in runners. Eight male national and international 19-27 years old athletes were submitted to max30 and max60 running tests on an official synthetic track, where it was performed an arterialized blood collection from the ear lobule immediately 1, 3, 5, 7.5, and 10 minutes after the strength. To make a comparison between the max30 and the max60, it was used the t-Student test and the simple Pearson's correlation to check the association between variables. The lactate concentrations were significantly higher at max60 than at max30 (20.9 ± 1.2 vs. 18.2 ± 1.9 mM, p < 0.05). Oppose to this, the mean velocities were significantly lower (7.9 ± 0.2 vs. 9.1 ± 0.2 m.s-1, respectively). Significant correlations were found between max30 and max60 (r = 0.92; p < 0.05). However, it was not seen the same as to the lactate (r = 0.62; p > 0.05). According to these athletes' characteristics, who are highly tolerant to elevated [La], the derived test variables with duration/distance close to the 60 s/500 m seem to be more adequate as AnA indexes.


La capacidad anaerobica (CAn) se da por la suma de la capacidad aláctica y láctica (el CLa). En el cicloergómetro, la prueba de esfuerzo máximo de 30 segundos (max30) se ha usado para el acercamiento de CAn (la potencia média y el índice de fatiga). Ahora, la CLa no es directamente medido, mientras se necesitando el accionar las aproximaciones como son la medida de la actuación y la concentración sanguínea de lactato ([La]). Con corredores esprínteres de nivel alto, se ha esperado que, en el esfuerzo de duración más grande, es decir 60 segundos (el max60), se pase a una demanda más grande del CLa, y que para la validez ecológica, debe aplicarse en la pista. El objetivo del estudio presente fue el de comparar las variables derivadas de max30 y max60 en los esprínteres. Ocho atletas de nivel internacional y nacional (19-27 años) se sometieron a las pruebas de max30 de la carrera máxima y max60, en pista sintética oficial con recolección de sangre arteriolizado del lóbulo aricular, inmediatamente, a los uno, tres, cinco, siete y medio y diez minutos después del esfuerzo. Para la comparación entre el max30 y max60 la prueba de t de Student y la correlación simple de Pearson se usaron para la comprobación de la asociación entre ambas variables. Las concentraciones del lactato eran significativamente más grandes en el max60 que en el max30 (20,9 ± 1,2 contra 18,2 ± 1,9 mm, p < 0,05). Antagónicamente, las velocidades eran significativamente más pequeñas (7,9 ± 0,2 contra 9,1 ± 0,2 m.s¹; respectivamente). Se encontraron correlaciones significantes entre las velocidades en el max30 y max60 (r = 0,92; p < 0,05), sin embargo, no pasó lo mismo para el lactato (r = 0,62; p > 0,05). Para las características de estos atletas se define que pose una gran tolerancia a los altos [La], las variables derivadas de pruebas con el duración/distancia íntimo a los 60s/500m parecen más apropiadas para los índices de CLa.


Subject(s)
Male , Adult , Humans , Anaerobic Threshold , Lactic Acid/metabolism , Lactic Acid/blood , Physical Endurance , Running , Exercise Test/methods
16.
Rev. bras. med. esporte ; 12(2): 71-75, mar.-abr. 2006. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-450183

ABSTRACT

PROPOSITO: Caracterizar o comportamento do lactato sanguíneo ([La]), durante protocolo progressivo em esteira rolante, e investigar a aplicabilidade do modelo Dmax na detecção do limiar de lactato (LL) e rendimento esportivo. MÉTODOS: Vinte e sete homens atletas de nível regional executaram protocolo de Heck et al. (1985), com incrementos a cada três minutos. O rendimento esportivo foi obtido pela velocidade média da prova de 10km. O 1° e 2° LL foram determinados através de análise visual da curva das [La] (LLv1 e LLv2) e por interpolação na velocidade referente às concentrações de 2,0 e 3,5mmol.l¹ (LL2,0 e LL3,5). O modelo Dmax identificou o LL em valores medidos (DmaxMED) e preditos pelas funções polinomial (DmaxPOL), linear de dois segmentos (DmaxSEG) e exponencial contínua (DmaxEXP). A característica do lactato sanguíneo durante o teste incremental foi verificada pelos ajustes linear de dois segmentos e exponencial contínua. RESULTADOS: Não houve diferença significativa entre o somatório dos resíduos quadrados dos ajustes de curva, porém, houve tendência de melhor ajuste exponencial contínua em 70,4 por cento da amostra. Enquanto não houve diferença significativa entre os DmaxMED, DmaxPOL, DmaxSEG e DmaxEXP, os métodos Dmax foram maiores do que LLv1, menores do que LL3,5 e não diferentes de LL2,0. Todos os critérios Dmax foram significativamente menores do que a velocidade média da prova de 10km. CONCLUSÕES: Enquanto as [La] tenderam a um aumento exponencial durante protocolos progressivos em esteira rolante, o modelo Dmax apresentou evidências da sua aplicabilidade para a detecção do LL, mas não do rendimento esportivo.


PURPOSE: To characterize the blood lactate ([La]) behavior along a progressive protocol on treadmill, and to investigate the applicability of the Dmax model in detecting the lactate threshold (LT) and the sportive performance. METHODS: Twenty-seven male athletes of regional level performed the Heck et al. protocol (1985) incremented every 3 minutes. The sportive output was attained by the mean velocity of the 10 km-test. The first and second LT were determined through visual analysis of the [La] (LTv1 and LTv2) curve, and by interpolation of the velocity related to the 2.0 and 3.5 mmol.l-1 concentrations (LT2.0 and LT3.5). The Dmax model has identified the LT in measured values (DmaxMED), and was predicted by the polynomial functions (DmaxPOL), the 2-segment linear (DmaxSEG) and the continuous exponential (DmaxEXP). The characteristic of the blood lactate along the incremental test was checked through 2-segment linear adjustments and continuous exponential. RESULTS: There was no significant difference between the sums of the square residues of the curve adjustments, but there was a trend for a better continuous exponential adjustment at 70.4 percent of the sampling. Although there was no significant difference between the DmaxMED, DmaxPOL, DmaxSEG, and DmaxEXP, the Dmax methods were higher than the LTv1, lower than the LT3.5, and were not different of the LT2.0. Every Dmax criteria were significantly lower than the mean velocity of the 10 km-test. CONCLUSIONS: While the [La] trended to an exponential increase along the progressive protocols on treadmill, the Dmax model presented evidences of its applicability to detect the LT, but not for the sportive output.


PROPOSITO: Este estudio tenía como los objetivos, para caracterizar la conducta del lactato sanguíneo ([La]), durante el protocolo progresivo en la cinta rodante, y para investigar la pertinencia del Dmax en el descubrimiento del umbral de lactato (LL) y el ingreso deportivo. MÉTODOS: Veintisiete atletas de nivel regional ejecutaron protocolo de Heck et al. (1985), con incrementos cada 3 minutos. El ingreso deportivo se obtuvo por la velocidad de la prueba de 10 km. El 1 y 2 LL sea cierto a través del análisis visual de la curva del [La] (LLv1 y LLv2), y para la interpolación en la velocidad con respecto a las concentraciones de 2,0 y 3,5 mmol.l-1 (LL2,0 y LL3,5). EL Dmax identificó LL en los valores moderados (DmaxMED), y se predijo por el polinomial de las funciones (DmaxPOL), lineal de dos segmentos (DmaxSEG), y exponencial continuo (DmaxEXP). La característica del lactato sanguíneo durante la prueba incremental se verificó por los ajustes lineal de 2 segmentos y exponencial continuo. RESULTADOS: No había diferencia significante entre el sumatoria de los residuos cuadrados de los ajustes de la curva, sin embargo, había una tendencia continua de ajuste exponencial bueno en 70,4 por ciento de la muestra. Mientras que no había diferencia significante entre DmaxMED, DmaxPOL, DmaxSEG y DmaxEXP, el método Dmax es más grande que LLv1, más pequeño que LL3,5, y no presenta diferencia con el de LL2,0. Todo el criterio Dmax sea significativamente más pequeño que la velocidad elemento de la prueba de 10 km. CONCLUSIONES: Mientras las [LA] tenderon a un aumento exponencial durante los protocolos progresivos en la cinta rodante, el Dmax ejemplar presentó evidencias de pertinencia mayor el descubrimiento de LL, pero no para rendimiento deportivo.


Subject(s)
Male , Humans , Sports/physiology , Lactates/blood , Anaerobic Threshold/physiology , Exercise Test/methods
17.
Rev. bras. ciênc. mov ; 13(1): 87-93, 2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-524916

ABSTRACT

Este estudo teve por objetivos verificar a força de preensão manual e o seu nível de associação com variáveis antropométricas em escaladores de elite (GEE = 10) e recreacionais (GER = 10). As variáveis de força de preensão manual analisadas foram: a força máxima voluntária da preensão manual absoluta (FMPM) e relativa à massa corporal total (FMPMrel), a preensão manual relativa durante 15 contrações (FMPM15- MCT) e o índice de fadiga (IF). O GEE apresentou valores superiores para FMPM e FMPMrel da mão dominante e menores valores para o IF em relação ao GER. Os dois grupos apresentaram assimetrias da FMPM, FMPMrel e IF entre os lados dominante e não dominante, porém com menor percentual da diferença da FMPMrel para o GEE (~2,5%). Entre as variáveis antropométricas, somente a circunferência do antebraço do lado dominante demonstrou moderada correlação com FMPM para GEE (r = 0,74). A curva da FMPM15-MCT foi similar entre os grupos, que apresentaram redução significativa a partir da sétima contração e estabilização a partir da nona. Assim, pode-se concluir que: a) capacidade de gerar e manter continuamente elevados valores da FPMMrel e a menor assimetria parecem ser importantes para o desempenho de escaladores; b) as medidas morfológicas não explicam a variação total da FMPM.


This study had as objective to verify the handgrip strength and its level of correlation with anthropometric variables in elite (GEE = 10) and recreational rock climbers (GER = 10). The handgrip strength variables analyzed were: absolute and relative maximal handgrip strength (FMPM and FMPMrel, respectively), relative handgrip strength in 15 repetitions (FMPM15-MCT) and the fatigue index (IF). The GEE presented higher values of FMPM e FMPMrel for the dominant hand and lower values of fatigue index compared to the GER. Both groups presented asymmetries of FMPM, FMPMrel and IF between sides, but with a lower percentage of difference of the FMPMrel in the GEE (~2.5%). Among the anthropometric variables only the forearm circumference of the dominant side presented moderate correlation with FMPM in the GEE (r = 0.74). The curve during the 15 repetitions was similar between groups, which presented a significant reduction from the seventh contraction compared to the first ones and stabilization from the ninth to the end. Thus, it can be conclude that: a) the ability to produce and sustain high values near the FMPMrel and the lower asymmetry seem to be important for performance rock climbers; b) the morphological measures do not explain the full variation in the FMPM.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Anthropometry , Hand Strength , Physical Endurance/physiology , Sports
18.
Rev. bras. ciênc. mov ; 13(1): 61-69, 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-524919

ABSTRACT

Este estudo teve como objetivos, investigar a incidência do aumento abrupto na curva dos 1º e 2º limiares ventilatórios (LV) em cargas coincidentes, durante protocolo progressivo com incrementos de longa duração (8), e verificar com qual limiar de lactato (LL) os LV se aproximam, quando este fenômeno ocorre. 29 maratonistas e triatletas de nível regional, executaram protocolo estabelecido por Heck e col. (12). Os 1º e 2º LV (LV1 e LV2) foram identificados respectivamente, através de análises visuais das curvas dos VE/VO2 e VE/VCO2 em função do tempo. Os valores do lactato sangüíneo plotados em função da velocidade possibilitaram a identificação dos 1º e 2º LL através de análises visuais (LLi1 e LLi2), e através das concentrações fixas de 2,0 e 3,5 mM. l-1 (LL2,0 e LL3,5), respectivamente. 42% da amostra apresentaram LV1 e LV2 em cargas coincidentes (LVC). Nestes indivíduos, LVC foi maior que LLi1 e menor que LL3,5. Não houve diferenças entre LVC e LLi2, ou entre LVC e LL2,0. Os resultados indicam que os VE/VO2 e VE/VCO2 podem não determinar dois LV em protocolo progressivo com incrementos de longa duração. A aproximação dos LVC com os LL pode variar com os diferentes métodos empregados na identificação dos LL.


The purposes of this study were to examine the incidence of the abrupt increase in ventilatory thresholds (VT) at the same work rate, during incremental test with long steps and to observe to which lactate threshold (LT) the VT are close agreement when this phenomenon occur. Twenty-nine endurance runners performed Heck et al. protocol (12). The 1st and 2nd ventilatory thresholds (VT1 and VT2) were determined visually by curve of VE/VO2 e VE/VCO2 against time. The blood lactate against the speed allowed to determinate the 1st and 2nd lactate thresholds, accomplished by the visual inspection (VLT1 and VLT2) and by the blood lactate concentration of 2,0 and 3,5 mM.l-1 (LT2,0 and LT3,5), respectively. 42% of group showed VT1 and VT2 at the same speed (SVT). These subjects showed higher SVT than VLT1 and smaller SVT than LT3,5. There was no difference between SVT and VLT2, either between SVT and LT3,5. The results suggest that VE/VO2 and VE/VCO2 may not determine two VT, during incremental test with long steps. The agreement between the VT and LT may change regarding different methods used to establish the LT.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Anaerobic Threshold , Exercise , Lactic Acid
19.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 6(1): 7-16, maio 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-408672

ABSTRACT

O objetivo desse estudo foi verificar a influência do nível competitivo na remoção do lactato sangüíneo[La] durante a recuperação ativa (RA) e a recuperação passiva (RP) após uma luta de judô. Vinte e cinco judocasadultos do sexo masculino (10 atletas de elite – medalhistas em competições nacionais ou internacionais e 15 atletas não elite – não medalhistas nessas competições) foram submetidos, em dias diferentes, a uma luta de judô de 5min, seguida por 15min de RP ou RA (70 da velocidade de LAn, ≅ 50 VO2pico), determinadasaleatoriamente. A [La] foi medida antes, 1, 3, 5, 10 e 15min após cada luta. O VO2pico e a velocidade de limiaranaeróbio (VLAn) foram medidos em esteira rolante. A comparação foi feita através de uma ANOVA a três fatores(grupo, tipo de recuperação e tempo) com medidas repetidas, seguida por teste de Tukey. Houve efeito dos três fatores sobre a [La] e interação tempo-nível competitivo e tempo-tipo de recuperação. A [La] após a luta era menor no grupo elite comparado ao não elite, durante a RA comparada à RP e, como esperado, diminuía com o passar do tempo. As diferenças entre os grupos diminuíam durante o período. O oposto ocorria entre a RA e a RP. A diferença entre os grupos não pôde ser atribuída à potência e à capacidade aeróbias. Uma possível explicação para essa diferença pode ser uma menor ativação glicolítica em decorrência de nível técnico mais elevado no grupo elite comparado ao não elite


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Analysis of Variance , Blood Specimen Collection , Martial Arts
20.
Rev. bras. ciênc. mov ; 12(1): 39-44, 2004. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-524647

ABSTRACT

A análise do lactato sangüíneo tem sido utilizada para controle e prescrição do treinamento em diferentes modalidades esportivas. Contudo, existem inúmeros analisadores de lactato, dentre os quais os mais utilizados no Brasil são o Accusport e o Yellow Springs 1500 Sport. O objetivo deste estudo foi comparar os resultados mensurados nestes dois analisadores a partir de uma mesma amostra de sangue. Sessenta e oito amostras foram medidas. Os valores mensurados em um equipamento não são equivalentes aos valores mensurados pelo outro. Para concentrações abaixo de 5 mM, o aparelho Accusport superestima os resultados em relação ao Yellow Springs e o inverso ocorre quando os valores da concentração de lactato são superiores a 5 mM, indicando a necessidade de diferentes equações para cada uma dessas faixas. Além disso, as equações propostas podem ser utilizadas para corrigir os valores do aparelho Accusport e obter os valores que seriam medidos com a utilização do equipamento Yellow Springs.


Blood lactate analysis has been used to training control and prescription in different sports. Nevertheless, there are many lactate analyzers, among which the most used in Brazil are the Accusport and the Yellow Springs 1500 Sport. The objective of this sutdy was to compare the results measured in both analyzers from the same blood sample. Sixty eigth samples were measured. Values measured in one equipment were not equivalent to the values measured in the other one. For concentrations lower than 5 mM, the Accusport apparatus overestimates the results compared to the Yellow Springs and the opposite happens when blood lactate concentration is higher than 5 mM, indicating a need of different equations for each concentration range. Furthermore, the proposed equations can be used to correct the values measured in the Accusport apparatus and to obtain the values that would be measured with the utilization of theYellow Springs.


Subject(s)
Lactic Acid/analysis , Dosage
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL